CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

terça-feira, 20 de junho de 2017

3 799 - Comandante Carlos Almeida e Brito faleceu há 14 anos!

O comandante Almeida e Brito (o segundo, da esquerda para a direita), la-
deado pelo furriel Armindo Reino (à esquerda), soldado Armando M. Silva
(clarim) e capitão José Paulo Falcão. De costas, o capitão António Oliveira

Os capitães José Manuel Cruz (à esquerda) e José Paulo
Falcão ladeando o comandante Almeida e Brito, a 9 de
Setembro de 1995, no encontro de Águeda - o primeiro
dos Cavaleiros do Norte


O comandante do Batalhão de Cavalaria 8423, o então tenente-coronel Almeida e Brito, faleceu há 14 anos! A 20 de Junho de 2003, de morte súbita e no decorrer de um passeio a Espanha.
Aos 76 anos!
Carlos José Saraiva de Lima Almeida e Brito atingiu a patente de general e, depois da jornada de Angola, foi, entre outros cargos, comandante da Polícia 
O comandante Carlos Almeida e Brito e os alferes milicianos
 João Machado e Jorge Capela no jantar de Natal de
Aldeia Viçosa (em 1974) - a 2ª. CCAV. 8423
Militar (em Lisboa), 2º. comandante da Região Militar Centro, 2º. comandante geral da GNR e comandante da Região Militar Sul.

Competência e coragem
de Almeida e Brito

A memória dos Cavaleiros do Norte configura um comandante decidido e corajoso, muito bem preparado e profundo
Almeida e Brito e o capitão miliciano mé-
dico Manuel Leal no Encontro de 1997,
há 20 anos e em Penafiel 
conhecedor da realidade que, há 42 para 43 anos, foi o dia-a-dia  da nossa jornada africana do Uíge angolano.
E foi nos trágicos dias da primeira semana de Junho de 1975 que mais e melhor se mostrou a competência e coragem de Almeida e Brito - num tempo dramático, em que o chão angolano foi regado de sangue de centenas (milhares?) de mortos e de sabe-se lá quantos feridos, quando as confrontações militares entre FNLA e MPLA, os ferozes combates travados, semearam medos que os Cavaleiros do Norte «derrotaram» - sempre na primeira frentes, destemidos e confiantes, em defesa de civis sem defesa e da segurança de pontos nucleares da cidade de Carmona e outros núcleos urbanos.
O Uíge era ainda, por esse dramático tempo de há 42 anos, uma terra de relativo sossego - embora de exigente actividade operacional dos Cavaleiros do Norte. Noite e dia! Mas as sábias palavras de Almeida e Brito, a sua competência experimentada de militar de terreno, cedo nos «avisaram» dos perigos iminentes - descobertos e confirmados, em sangue vivo, na madrugada de 1 de Junho de 1975. 


O general Carlos
Almeida e Brito
O grande comandante
nos momentos mais trágicos 

O comandante Carlos José Saraiva de Lima Almeida e Brito foi o grande responsável pela gestão estratégica e militar da cida-
de e de outros centros urbanos do Uíge. Foi o grande coman-
dante, no momento mais trágico da nossa jornada africana de Angola!..., agindo com a serenidade dos competentes e dos sem-medo, a coragem dos que não temem o perigo e antes o enfrentam em qualquer trincheira, inspirando confiança nos seus comandados.
O primeiro encontro dos Cavaleiros do Norte foi a 9 de Setembro de 1995, em Águeda e 20 anos depois do (nosso) regresso de Angola, e nessa altura foi pro-clamado o Comandante Maior! Hoje, quando se passam 14 anos do seu faleci-mento, aqui dele fazemos memória para sempre e o recordamos com saudade!
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 .


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